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TIME 100 AI: Quem Realmente Manda na IA em 2025?

Uma representação artística de várias figuras proeminentes da tecnologia em um ambiente das IAs

A lista TIME 100 AI destaca os titãs da indústria, mas as ausências de pioneiros como Hinton e LeCun revelam uma verdade sobre o poder na era da IA.

O Novo Panteão da Inteligência Artificial

Anualmente, o mundo da tecnologia volta seus olhos para a aguardada lista TIME 100 AI, publicada pela renomada revista TIME. Em sua edição de 2025, a publicação mais uma vez traçou o mapa do poder na era da IA. Nomes como Sam Altman, da OpenAI, Elon Musk, com sua multifacetada influência na Tesla e xAI, e Mark Zuckerberg, da Meta, figuram com destaque. Eles são os generais no campo de batalha, comandando vastos recursos e definindo a direção da marcha tecnológica para o público em geral.

A lista serve como um termômetro, indicando não apenas quem desenvolve a tecnologia, mas quem molda sua narrativa. A presença na TIME 100 AI influencia desde o fluxo de capital de risco até as discussões regulatórias em Washington e Bruxelas, solidificando o poder de mercado e a imagem pública dessas figuras.

As Ausências que Contam Outra História

Tão revelador quanto quem está na lista é quem foi deixado de fora. A comunidade de IA notou imediatamente a ausência de figuras que são os arquitetos da fundação da IA moderna. Geoffrey Hinton, cujas pesquisas sobre redes neurais lhe renderam o apelido de “O Padrinho da IA”, Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta e outro pioneiro das redes neurais, e Demis Hassabis, o cérebro por trás do Google DeepMind e do revolucionário AlphaGo.

Essa omissão levanta um debate crucial: a influência está se deslocando dos cientistas para os executivos que comercializam a tecnologia? A lista parece priorizar o impacto no mercado em detrimento da contribuição científica. A ausência de Aravind Srinivas, CEO da Perplexity AI, uma startup que desafia a busca tradicional, também sugere um foco nos gigantes já estabelecidos, talvez ignorando as inovações disruptivas que vêm da base.

O Poder da Narrativa na Era da IA

A escolha dos homenageados revela uma tendência maior: a narrativa está se tornando tão importante quanto o código. Altman, Musk e Zuckerberg são mestres em construir narrativas sobre o futuro, seja ele utópico ou distópico. Eles comandam a atenção da mídia e do público, moldando a percepção popular sobre o que é a IA e para onde ela está nos levando. Os pesquisadores, por outro lado, tendem a trabalhar nos bastidores, focados no avanço técnico.

A lista da TIME sugere que, no atual estágio da revolução da IA, o poder de contar a história é tão valioso quanto o poder de construir a tecnologia. Isso tem implicações profundas, pois a direção futura da IA – seja em direção à abertura e colaboração ou ao controle centralizado – será fortemente influenciada por aqueles que dominam o palco público.

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